domingo, 23 de dezembro de 2012

Taxar os Ricos (um conto de fadas animado) - YouTube

Taxar os Ricos (um conto de fadas animado) - YouTube:

Publicado às 06/12/2012
Publicado em 05 de dezembro de 2012

Taxar os ricos: Um conto de fadas animado, é narrado por Ed Asner, com animação de Mike Konopacki. Escrito e dirigido por Fred Glass para a Federação de Professores da Califórnia. Um vídeo de 8 minutos sobre como chegámos a este momento de serviços públicos mal financiados e ampliando a desigualdade econômica. As coisas vão para baixo numa terra feliz e próspera após os ricos decidirem que não querem pagar mais impostos. Dizem às pessoas que não há alternativa, mas as pessoas não têm assim tanta certeza. Esta terra tem uma semelhança surpreendente com a nossa terra. Para mais informações, www.cft.org.

O vídeo original está em http://www.youtube.com/watch?v=S6ZsXrzF8Cc



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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Como delegar com sucesso


1 Definir a tarefa: Confirme em sua própria mente que a tarefa é adequado para ser delegada. Será que satisfaz os critérios para a delegação?

2 Seleccione o indivíduo ou a equipa: Quais são as suas razões para a delegar a esta pessoa ou equipa? O que é que vai sair dela? O que você obter dela?

3 Avaliar as necessidades de capacidade e formação: Será a outra pessoa ou equipa de pessoas capaz de realizar a tarefa? Eles entendem o que precisa de ser feito? Se não,  não pode delegar.

4 Explique as razões: Você deve explicar porque o trabalho ou responsabilidade está sendo delegado. E por que a essa  pessoa ou  pessoas? Qual é a sua importância e relevância? Onde ele se encaixa no esquema geral das coisas?

5 Estipule os resultados esperados: O que deve ser feito? Clarifique a compreensão, obtendo feedback da outra pessoa. Como a tarefa de ser medida? Certifique-se de que eles sabem como você pretende determinar que o trabalho está sendo feito com sucesso.

6 Considere os recursos necessários: Discutir e acorde no que é necessário para ter o trabalho feito. Considere as pessoas, localização, instalações, equipamentos, dinheiro, materiais, outras atividades e serviços relacionados.

7 Acorde prazos: Quando o trabalho deve ser concluído? Ou, sendo contínuo, quando são as datas de revisão? Quando são devidos relatórios? E se a tarefa é complexa e tem partes ou etapas, quais são as prioridades?

Neste ponto, você pode precisar de confirmar a compreensão com a outra pessoa dos pontos anteriores, juntar ideias e obter interpretação. Além de mostrar que o trabalho pode ser feito,  ajuda a reforçar o compromisso.

Métodos de verificação e controle devem ser acordados com a outra pessoa. Não concordar com antecedência fará o acompanhamento parecer interferência ou falta de confiança.

8 Suporte e comunique: Pense em quem mais precisa saber o que está acontecendo e informe-os. Envolva a outra pessoa a pensar neste aspeto para que ela possa ver além do trabalho em mãos. Não deixe a pessoa a informar os seus próprios colegas de sua nova responsabilidade. Avisar a pessoa sobre assuntos difíceis de política ou de protocolo. Informe o seu próprio chefe, se a tarefa é importante, e de visibilidade suficiente.

9 Comentários sobre os resultados: São essenciais para deixar a pessoa ou equipa saber como eles estão a trabalhar e se eles atingiram os seus objectivos. Se não, você deve rever com eles porque as coisas não estão a correr conforme planeado e lidar com os problemas. Você deve assumir as consequências do fracasso e atribuir os créditos do sucesso.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Meu Pai


Meu Pai

Quando eu tinha 7 anos você era meu herói,sabia tudo.
Quando eu tinha 12 anos você era o máximo,sabia algumas
algumas coisas.
Quando eu tinha 17 anos você precisava de se reciclar,
evoluir um pouco.
Quando tinha 22 anos você não tinha nada  a ver comigo,
não me entendia.
Quando tinha 26 anos você não estava com nada, estava
por fora.
Aos 35 anos verifiquei que você tinha razão em algumas
coisas.
Aos 45 anos descobri que você conhecia bem a vida e que
me havia me ensinado muitas coisas.
Aos 50 descobri que eras sábio, meu pai.
Que pena ter descoberto isto tão tarde! poderia ter
vivido bem melhor se o tivesse entendido.
Talvez eu consiga ensinar isto para meus filhos e netos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

GEOTA's Facebook

O GEOTA tem várias páginas temáticas do Facebook ao V/ dispor, para as quais agradecemos ajuda na sua divulgação, recomendação, gosto, ou a postar notícias. Em geral têm sempre um blogue associado. São elas: GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, página institucional no Facebook; O Meu Eco-Sistema, projecto dedicada à cidadania e promoção de boas práticas na salvaguarda da qualidade ambiental do espaço público;Coastwatch, projecto dedicado à monitorização ambiental da faixa costeira e a educação ambiental para a sustentabilidade; Biodivercidade - GEOTA, para a promoção de conceitos ligados à valorização da biodiversidade na cidade; GEOTALUPA, uma página dedicada a divulgar informação genérica sobre a actividade do GEOTA e as suas posições, para além de informação geral sobre o ambiente; Rios Livres - sem mais barragens, dedicada à campanha contra o plano nacional de barragens; Passa Palavra, dedicada à educação ambiental dos mais novos, derivada do projecto com o mesmo nome; TTTpraQ, uma página destinada a promover o debate relativo à terceira travessia sobre o Tejo; CEEPT sobre o Centro Ecológico Educativo do Paul de Tornada Prof. João Evangelista, uma unidade de apoio e interpretação à Reserva Natural Local do Paul de Tornada, perto de Caldas da Rainha. Estão ao vosso dispor, convidamos a usarem..

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Activismo ambiental - parte III

Assumi um lugar de representação do GEOTA no Conselho Executivo da CPADA para o biénio 2007-2010, tendo interrompido em 2009, por motivos particulares. Nesse período foram realizadas sessões do Conselho Geral e do ENADA sobre fogos florestais, no rescaldo dos períodos fatídicos de incêndios de 2003 e 2005. 

A experiência foi também reveladora da fragmentação e fragilidade das ONGA nacionais, regionais e locais, a dificuldade de se organizarem e constituírem alternativas viáveis e a liderança dos interesses corporativos e de representação das ONGA.

Se a união faz a força, a contra-recíproca será também verdadeira.

Cúpula dos Povos


Não posso deixar de sentir alguma emoção ao ler esta entrevista.

Quando comecei a minha actividade no ambientalismo, na ADAPA, uma ONGA local, recentemente fundada, em 1990, estávamos na preparação da Cimeira do Rio. A noção que tínhamos da importância do evento e da dinâmica da sociedade civil mundial, ou mesmo das suas possíveis consequências era muito reduzida.

Participámos com a CPADA, tendo o GEOTA como grande mentor, numa tenda multiusos em Belém.
Marcámos com cal um grande campo nos relvados.

Lá, fizemos actividades para alunos do ensino básico chamados jogos ecológicos. Eram principalmente actividades de equipa e de cooperação, onde a temática ambiental era introduzida em jogos tradicionais: futebol humano, corrida de 3 pernas, jogo da reciclagem e muitos outros. À noite e fins de semana decorriam debates, espectáculos. Foram exibidas várias exposições permanentes. Participaram várias centenas, senão milhares de pessoas. Muitos jovens de corpo, alguns jovens de espírito.

Para os jornalistas tudo era novidade. O "ambiente" era algo de muito novo e todo o ambiente de festa era contagiante. O conceito de "Desenvolvimento Sustentável", tão usado e abusado nos dias de hoje, era algo muito desconhecido do grande público.

A ECO'92, todo o mediatismo que obteve, marcou, durante muitos anos, a percepção que o público tinha sobre as causas e as ONGA. Ainda hoje estamos a sentir o efeito da passagem dessas ondas disruptivas do paradigma social dominante.

Os mais "velhos" nas ONGA activas na altura lembram-se, certamente, desses tempos, talvez com a mesma melancolia. Eram tempos em que a luta trazia resultados efectivos. Agora é tudo mais complicado, mais instituições, mais conhecimento acumulado, tudo mais com menos recursos.

Claro que as ONGA continuam a ter razão à posteriori, mas parece que se aprendeu muito pouco e que a ganância corporativa é o paradigma social dominante, como se o que se fizesse não tivesse consequências, como se as sucessivas bolhas inflacionistas de um mercado desregulado e sem controlo não impliquem directamente com a vida de milhares de milhões....

20 anos depois, está tudo a passar um pouco despercebido, entre o ruído de fundo dos vendedores de pessimismo. Mas no Brasil e em todo o mundo há ONG atentas e que se estão a preparar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Activismo ambiental - parte II

Desde 1993 estou a colaborar na ONG de ambiente GEOTA  como voluntário e funcionário, no cargo de Secretário Executivo, sendo também membro da Direcção do GEOTA com a coordenação de vários projectos.
As principais funções desempenhadas passam pela assessoria à Comissão Executiva (órgão executivo),  preparação e submissão de candidaturas a projectos, fundraising, preparação de reuniões e participação em representação do GEOTA em eventos e junto de organismos, entidades e personalidades. 
A descrição de funções é muito vaga e aberta, implica fazer de tudo um pouco e quando é preciso.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Activismo ambiental - parte I

O activismo ambiental começou em 1989, na ressaca do activismo político, o que não deixa de ser uma ironia no sentido em que o primeiro é também o segundo, despido de ideologias e partidos e animado por sentimentos de perda e de resposta a necessidades de protecção ambiental. 

No caso, círculo de amigos e conhecidos, unidos por uma construção licenciada pela CMVFX mal dimensionada para o espaço onde se encontrava (largo da igreja, em Alverca), alterando a linha de vistas e a paisagem urbana, contribuindo para descaracterizar um espaço nobre da vila. A construção não parou mas isso apenas ajudou a consolidar o movimento que deu origem à ADAPA inicialmente sigla de Associação de Defesa do Ambiente e Património da zona sul do concelho de VFX, a seguir apenas Associação de Defesa do Ambiente e Património do concelho de VFX.

O "caso das árvores" de Alverca, pouco tempo depois, em que um conhecido empresário imobiliário se armou em lenhador e abateu árvores da EN10, com o beneplácito da JF, apenas porque tapavam a vista à sua sede corporativa, o qual acabou em abaixo assinado, queixa em tribunal e condenação ajudaram a construir, durante alguns anos uma associação de direito próprio, para além da mera personalidade jurídica e grupo de amigos que gostavam de fazer coisas "giras".

sábado, 7 de janeiro de 2012

Activismo político - parte I

O activismo político começou cedo, aos 18 anos, idade em que a necessidade de afirmação e contestação se manifesta em maior força, naturalmente num conhecido partido de esquerda. Não porque era o dominante no concelho, não porque fosse moda, sim porque aparecia como o único que apresentava ideologia e lógica suficientemente cativantes para criar uma causa e um sentimento de pertença maior que nós próprios. Foi assim dos 18 ao 23, em parte, complementar a uma actividade cívica na Comissão de Jovens de Alverca, em parte contraditório, uma vez que se tratavam de estruturas de natureza muito diferente, uma hierarquizada e estruturada do ponto de vista organizativo, ideológico, procedimentos e objectivos, a outra, mais informar e criativa, com lideranças mais ou menos auto-impostas pelas vontades mais fortes e experientes. Comissão de Freguesia, Concelhia, convite para a Distrital e mais se fosse preciso, se entretanto a Glaznost e a Perestroika e algo mais não vissem a por em causa um sistema de valores dogmático e um modelo de sociedade finalista, dividindo e pulverizando um continente. Em 1986 um comboio de mercadorias colidiu violentamente com um comboio de passageiros na estação da Póvoa de Santa Iria e um reactor nuclear na Ucrânia origina um acidente de grandes proporções. O conjunto: um abalo sísmico de grau 9 (Richter) na convicção nas teorias socialistas Marxistas Leninistas.

A Comissão de Jovens de Alverca

O meu primeiro "trabalho", já estudante universitário, passou pelo activismo associativo juvenil, na Comissão de Jovens de Alverca (CJA), pequeno grupo informal de amigos e conhecidos, pouco mais que uma dezena, com diversificados talentos e interesses, apoiado pela Junta de Freguesia de Alverca.
Durante um período de vários anos, agitou o panorama cultural na freguesia.
Alverca, nos anos 80, era uma vila urbano/industrial, dormitório da cintura industrial de Lisboa, já com pouca ruralidade e em franco crescimento. Com pouco para oferecer ao quotidiano de uma juventude inquieta e sedenta de experiências e vivências, contudo, o que explica em parte o surgimento deste vibrante movimento de cidadania jovem.
Em conjunto, aprendemos a organizar e realizar pequenos concertos, debates, exposições, festas, intervenções, pintámos murais e agitámos consciências. Os temas escolhidos passavam pelas grandes causas sociais e políticas da época, pelos músicos e escritores famosos que nos visitavam e que conseguíamos angariar para as nossas mostras e espectáculos, para a queda da democracia no Chile, para o Jazz e a musica de Carlos Paredes e muitos outros. Colaborámos com grupos de teatro amador e ajudámos a criar o Notícias de Alverca, um jornal local que cedo ganhou pernas para vencer.

Um blogue sobre mim?

Por quê um blogue sobre mim?
Por nenhum exercício de narcisismo em particular mas mais por necessidade de comunicar ideias, conceitos, competências e valências que me ajudem a tornar-me mais útil para a sociedade, para as minhas causas e, por acréscimo, eventualmente, auxilie a angariar mais rendimentos.
Quem tem filhos na Universidade sabe do que se trata.
E pode dizer-se que esta é a versão 1.0 desta iniciativa, onde se exploram as diversas possibilidades desta ferramenta de publicação na net.
Só espero não acrescentar mais lixo on-line.