sábado, 7 de janeiro de 2012

A Comissão de Jovens de Alverca

O meu primeiro "trabalho", já estudante universitário, passou pelo activismo associativo juvenil, na Comissão de Jovens de Alverca (CJA), pequeno grupo informal de amigos e conhecidos, pouco mais que uma dezena, com diversificados talentos e interesses, apoiado pela Junta de Freguesia de Alverca.
Durante um período de vários anos, agitou o panorama cultural na freguesia.
Alverca, nos anos 80, era uma vila urbano/industrial, dormitório da cintura industrial de Lisboa, já com pouca ruralidade e em franco crescimento. Com pouco para oferecer ao quotidiano de uma juventude inquieta e sedenta de experiências e vivências, contudo, o que explica em parte o surgimento deste vibrante movimento de cidadania jovem.
Em conjunto, aprendemos a organizar e realizar pequenos concertos, debates, exposições, festas, intervenções, pintámos murais e agitámos consciências. Os temas escolhidos passavam pelas grandes causas sociais e políticas da época, pelos músicos e escritores famosos que nos visitavam e que conseguíamos angariar para as nossas mostras e espectáculos, para a queda da democracia no Chile, para o Jazz e a musica de Carlos Paredes e muitos outros. Colaborámos com grupos de teatro amador e ajudámos a criar o Notícias de Alverca, um jornal local que cedo ganhou pernas para vencer.

Sem comentários:

Enviar um comentário