sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Activismo ambiental - parte II

Desde 1993 estou a colaborar na ONG de ambiente GEOTA  como voluntário e funcionário, no cargo de Secretário Executivo, sendo também membro da Direcção do GEOTA com a coordenação de vários projectos.
As principais funções desempenhadas passam pela assessoria à Comissão Executiva (órgão executivo),  preparação e submissão de candidaturas a projectos, fundraising, preparação de reuniões e participação em representação do GEOTA em eventos e junto de organismos, entidades e personalidades. 
A descrição de funções é muito vaga e aberta, implica fazer de tudo um pouco e quando é preciso.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Activismo ambiental - parte I

O activismo ambiental começou em 1989, na ressaca do activismo político, o que não deixa de ser uma ironia no sentido em que o primeiro é também o segundo, despido de ideologias e partidos e animado por sentimentos de perda e de resposta a necessidades de protecção ambiental. 

No caso, círculo de amigos e conhecidos, unidos por uma construção licenciada pela CMVFX mal dimensionada para o espaço onde se encontrava (largo da igreja, em Alverca), alterando a linha de vistas e a paisagem urbana, contribuindo para descaracterizar um espaço nobre da vila. A construção não parou mas isso apenas ajudou a consolidar o movimento que deu origem à ADAPA inicialmente sigla de Associação de Defesa do Ambiente e Património da zona sul do concelho de VFX, a seguir apenas Associação de Defesa do Ambiente e Património do concelho de VFX.

O "caso das árvores" de Alverca, pouco tempo depois, em que um conhecido empresário imobiliário se armou em lenhador e abateu árvores da EN10, com o beneplácito da JF, apenas porque tapavam a vista à sua sede corporativa, o qual acabou em abaixo assinado, queixa em tribunal e condenação ajudaram a construir, durante alguns anos uma associação de direito próprio, para além da mera personalidade jurídica e grupo de amigos que gostavam de fazer coisas "giras".

sábado, 7 de janeiro de 2012

Activismo político - parte I

O activismo político começou cedo, aos 18 anos, idade em que a necessidade de afirmação e contestação se manifesta em maior força, naturalmente num conhecido partido de esquerda. Não porque era o dominante no concelho, não porque fosse moda, sim porque aparecia como o único que apresentava ideologia e lógica suficientemente cativantes para criar uma causa e um sentimento de pertença maior que nós próprios. Foi assim dos 18 ao 23, em parte, complementar a uma actividade cívica na Comissão de Jovens de Alverca, em parte contraditório, uma vez que se tratavam de estruturas de natureza muito diferente, uma hierarquizada e estruturada do ponto de vista organizativo, ideológico, procedimentos e objectivos, a outra, mais informar e criativa, com lideranças mais ou menos auto-impostas pelas vontades mais fortes e experientes. Comissão de Freguesia, Concelhia, convite para a Distrital e mais se fosse preciso, se entretanto a Glaznost e a Perestroika e algo mais não vissem a por em causa um sistema de valores dogmático e um modelo de sociedade finalista, dividindo e pulverizando um continente. Em 1986 um comboio de mercadorias colidiu violentamente com um comboio de passageiros na estação da Póvoa de Santa Iria e um reactor nuclear na Ucrânia origina um acidente de grandes proporções. O conjunto: um abalo sísmico de grau 9 (Richter) na convicção nas teorias socialistas Marxistas Leninistas.

A Comissão de Jovens de Alverca

O meu primeiro "trabalho", já estudante universitário, passou pelo activismo associativo juvenil, na Comissão de Jovens de Alverca (CJA), pequeno grupo informal de amigos e conhecidos, pouco mais que uma dezena, com diversificados talentos e interesses, apoiado pela Junta de Freguesia de Alverca.
Durante um período de vários anos, agitou o panorama cultural na freguesia.
Alverca, nos anos 80, era uma vila urbano/industrial, dormitório da cintura industrial de Lisboa, já com pouca ruralidade e em franco crescimento. Com pouco para oferecer ao quotidiano de uma juventude inquieta e sedenta de experiências e vivências, contudo, o que explica em parte o surgimento deste vibrante movimento de cidadania jovem.
Em conjunto, aprendemos a organizar e realizar pequenos concertos, debates, exposições, festas, intervenções, pintámos murais e agitámos consciências. Os temas escolhidos passavam pelas grandes causas sociais e políticas da época, pelos músicos e escritores famosos que nos visitavam e que conseguíamos angariar para as nossas mostras e espectáculos, para a queda da democracia no Chile, para o Jazz e a musica de Carlos Paredes e muitos outros. Colaborámos com grupos de teatro amador e ajudámos a criar o Notícias de Alverca, um jornal local que cedo ganhou pernas para vencer.

Um blogue sobre mim?

Por quê um blogue sobre mim?
Por nenhum exercício de narcisismo em particular mas mais por necessidade de comunicar ideias, conceitos, competências e valências que me ajudem a tornar-me mais útil para a sociedade, para as minhas causas e, por acréscimo, eventualmente, auxilie a angariar mais rendimentos.
Quem tem filhos na Universidade sabe do que se trata.
E pode dizer-se que esta é a versão 1.0 desta iniciativa, onde se exploram as diversas possibilidades desta ferramenta de publicação na net.
Só espero não acrescentar mais lixo on-line.